segunda-feira, 23 de abril de 2018

ÁRBITROS DA PRÓPRIA ASSOCIAÇÃO E O RENDIMENTO MÉDIO DO CLUBE

Continuação da análise estatística se as nomeações de árbitros, da sua própria Associação tem efeito no rendimento desportivo de um clube ou não.

Porque razão, se protege todos os clubes na Liga Portuguesa contra o provável efeito nefasto dos constrangimentos regionais e faz-se questão de expor o Benfica constantemente a esse efeito nefasto nos clássicos Benfica – F. C. Porto

Já vimos num dos “post” anteriores que, em 9 das últimas 10 nomeações para arbitrar o Clássico entre o Benfica e o F. C. Porto, a escolha recaiu num arbitro da A. F. Porto! É preciso pontaria para calhar 9 vezes em 10.
1 vez, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, vezes em 10 possíveis!

Carlos Xistra (A. F. Castelo Branco), foi a única exceção ao patrão estabelecido por quem comanda a arbitragem nacional. Não sendo da mesma Associação que um dos clubes em competição (F. C. Porto ou Benfica) estaria sempre menos constrangido do que os outros para tomar decisões arbitrais desfavoráveis ao clube da sua própria associação, caso os jogadores da Associação do arbitro cometam infrações num clássico contra o seu grande rival. Após a nomeação surgiu a curiosidade de conhecer se a nomeação do Carlos Xistra, foi aquilo que se designa por uma exceção que confirma a regra ou se foi mais do mesmo, ou seja mais um arbitro favorável ao F. C. Porto. 

Confirma-se que também neste caso foi seguido o enraizado padrão há muito em Portugal, de nomear árbitros favoráveis ao F. C. Porto para os clássicos, uma vez que consultando o histórico estatístico dos jogos arbitrados pelo Carlos Xistra nas últimas 10 épocas, conclui-se que, o rendimento médio do F. C. Porto (83%) tem sido muito superior ao do Benfica (72%) com esse arbitro. Curioso, esta coincidência de ser mais do mesmo, não é! 

É muito curioso, que de entre todos os que estão em atividade e que não são da A. F. Porto, tenham escolhido justamente o arbitro, com o qual existe a maior diferença no rendimento pontual médio do F. C. Porto e do Benfica (favorável ao F. C. Porto). 

Valha-nos Deus, que pontaria do Conselho de Arbitragem! 
Assim sendo, mesmo havendo alguma diferença nos jogos arbitrados pelo Carlos Xistra, do ponto de vista dos interesses do Benfica, Carlos Xistra será imensamente melhor do que ter de levar com o Jorge Sousa ou Artur Soares, num jogo contra o F. C. Porto. Pois esses 2 árbitros do Porto, ainda são capazes de garantir uma maior vantagem para o F. C. Porto sobre o Benfica! Prova disso é que essa partida dirigida pelo Carlos Xistra, foi a única vez dessas últimas 10, que o Benfica viu um derrube na área de um avançado seu ser sancionado num clássico contra o F. C. Porto, em partidas que definem os pontos para ser campeão. Pois bem, meu amigo, como facilmente compreende, Carlos Xistra só conseguiu assinalar penalti, fazendo cumprir as leis do jogo nesse clássico, porque está muito longe de sofrer os constrangimentos a que estão sujeitos, o Artur Soares Dias ou o Jorge Sousa, para sancionar infrações cometidas por jogadores do F. C. Porto. Há que reconhecer isso! 

O Conselho de Arbitragem sabe perfeitamente desses constrangimentos regionais que tolhem os árbitros, tanto é que, nunca vemos um arbitro da A. F. Madeira a apitar jogos do Marítimo ou Nacional, 1 arbitro da A. F. Setúbal a arbitrar jogos do Vitória de Setúbal, 1 Arbitro da A. F. Algarve a arbitrar jogos do Portimonense, 1 arbitro da A. F. Braga a arbitrar jogos do Braga, etc.

Estatisticamente, conseguimos demonstrar o que acima referimos, ao se analisar os últimos 10 campeonatos, constata-se que:
  • Com todos os árbitros internacionais que sejam da A. F. Porto (Artur Soares Dias e Jorge Sousa), o rendimento pontual médio do F. C. Porto nestas últimas 10 épocas foi superior ao rendimento médio do Benfica com esse arbitro. Por maioria de razão, em confrontos diretos dos dois clubes arbitrados pelo Artur Soares Dias ou Jorge Sousa, as probabilidades de sucesso desportivo do F. C. Porto são largamente superiores às do Benfica.
  • Com todos os árbitros internacionais que sejam da A. F. Lisboa (João Capela, Hugo Miguel ou Tiago Martins) o rendimento pontual médio do Benfica nestas últimas 10 épocas foi superior ao rendimento médio do F. C. Porto com esse arbitro. Por maioria de razão, em confrontos diretos dos dois clubes arbitrados pelo João Capela, Hugo Miguel ou Tiago Martins, as probabilidades de sucesso desportivo do Benfica (aplica-se ao Sporting também) são largamente superiores às do F. C. Porto.
  • Marco Ferreira, arbitro da A. F. da Madeira, que se retirou da arbitragem no final da época 2015/16, mas que teve várias épocas na 1ª Liga, dirigindo no total 112 jogos desde a época 2008/09, mas nunca foi nomeado para nenhum jogo do Marítimo, Nacional ou do União da Madeira. Por qlguma razão não reunia condições para apitar jogos das equipas da sua própria Associação. Tem-se que respeitar, é um critério!
  • Bruno Paixão, arbitro da A. F. de Setúbal, um dos históricos a mais tempo em atividade, tem 114 jogos da 1ª Liga apitados e só por uma única vez, foi nomeado para um jogo do Vitória de Setúbal, foi já nesta época na 2ª jornada para um Sporting-Setúbal. O Sporting não reclamou desta nomeação, pudera, é o único arbitro de todos que fazem parte do atual quadro de árbitros, com o qual o Sporting foi o clube nacional com maior % de pontos conquistados nas últimas 10 épocas. Isto mesmo sabendo que nas últimas 10 épocas o Benfica e o F. C. Porto fizeram mais 114 pontos e 107 pontos respetivamente que o Sporting. Em média, o Sporting conquistou 87% dos pontos possíveis nos 15 jogos arbitrados pelo Bruno Paixão nas últimas 10 épocas, quando a media geral do clube com todos os outros árbitros no mesmo período conquistou 67% dos pontos possíveis.
  • Bruno Esteves é o outro arbitro da A. F. de Setúbal. Nos últimos 10 campeonatos apitou 103 jogos da 1ª Liga, sabe quantas vezes ele foi nomeado para jogos do Vitória de Setúbal? Só por uma única vez, logicamente o Setúbal arrecadou os 3 pontos desse jogo. Num, Nacional-Setúbal, arbitrado por um arbitro da A. F. Setúbal, as maiores probabilidades de vencer pertenciam ao Setúbal, como se comprovou. O Nacional não protestou esta imparcial nomeação porque foi já na 34ª da época 2016/17, e esse jogo já não influenciaria em nada a sua classificação final.
  • Nuno Almeida, arbitro da A. F. Algarve, já com 85 jogos na 1ª Liga e só por uma vez, num jogo envolvendo um clube do Algarve, foi na 1ª jornada desta época no Portimonense 2 -  Boavista 1, jogo que dadas a nomeação logimente terminaria com queixas do Boavista.
  • No quadro de árbitros existem na atualidade 3 que pertencem a A. F. Braga, o Manuel Mota, o João Pinheiro e o Luís Ferreira, mas nas 31 jornadas já disputadas, só por uma vez, está época o Braga foi apitado por um elemento da A. F. Braga. É mais que evidente que o Conselho de Arbitragem sabe que as questões regionais tem efeito na arbitragem. Tem sido um critério não dar vantagem competitivas ao Braga de enfrentar os seus rivais com árbitros da sua vizinhança.  Isto é algo que sempre tem sido assim, pois, os já reitrados Cosme Machado ou Jorge Ferreira, apesar de terem estado muitos anos na 1ª Liga também nunca eram nomeados para jogos do Braga enquanto estiveram em atividade. Os exemplos são muitos como se vê.
  • Até esta época nunca o F. C. Porto tinha tido o privilégio de ter árbitros da sua própria Associação (A. F. Porto) em 13 dos seus jogos num mesmo campeonato. Atenção, que o F. C. Porto aproveitou tal facto e conquistou 90% dos pontos possíveis nesses 13 jogos (mesmo tendo nesses 13 jogos 2 confrontos contra o Benfica e 1 contra o Sporting). Já nos 5 jogos do F. C. Porto arbitrados poe elementos da A. F. Lisboa nesta época 2017/18, o clube conquistou em média 80% dos pontos e nenhum dos 6 jogos foi um confronto direto com o Benfica ou Sporting. Só em termos de curiosidade, todos já reparamos nas dificuladades que o F. C. Porto tem tido desde a última jornada da 1ª volta, no qual ao intevalo com o marcador em Porto 0 - Guimarães 1, Artur Soares Dias da A. F. Porto não quis expulsar o Brahimi que o insultou chamando-o de maluco. Durante esta 2ª volta, os resultados relevantes que o F. C. Porto fez foram, os 4-0 em Chaves (em Artur Soares Dias não assinalou nenhum dos possíveis 4 penaltis contra o Porto), os 5-0 sobre o Portimonense (Jorge Sousa da A. F. Porto), a 2ª parte contra o Estoril que permitiu reverter a desvantagem e vencer por 3-1 (Vasco Santos outro da A. F. Porto, que não viu o golo F. C. Porto obtido em fora de jogo), os 2-1 contra o Sporting (em que Artur Soares Dias não assinalou penalti sobre Doumbia), os 2-0 contra o Boavista (Manuel Oliveira, outro árbitro da A. F. Porto) e novamente o Artur Soares Dias não assinala penalti sobre o Zivcovic, no Benfica 0 - F. C. Porto 1. Salta a vista de todos que estejam minimamente atentos para as questões arbitrais, que o F. C. Porto tendo vencido estes 6 jogos da 2ª volta arbitrados por elementos da A. F. Porto, também apenas tenha conseguido vencer sensivelmente 1 em cada 2 jogos quando foi arbitrado pelos outros que não são da sua prórpia associação. Ou seja, sem a proteção da sua própria associação, o clube nesta 2ª volta conquistou 67% dos pontos possíveis nesses 8 jogos e não os 100% que obteve nos outros 6 jogos com os árbitros da A. F. Porto.


Já ao F. C. Porto, foi concedido a vantagem de competir em 13 dos 31 jogos desta época 2017/18, com árbitro da A. F. Porto (só teve aque levar por 5 vezes com árbitros de Lisboa até agora e mesmo que o Conselho de Arbitragem tenha previsto nomear 3 árbitros de Lisboa para as 3 jornadas que faltam ainda assim seria só 8, quando o Benfica já teve 10 arbitragens de elementos da A. F. Porto). O Benfica e o Sporting também competiram jogando com árbitros da sua própria associação (Lisboa) e se bem que, muito menos vezes. Já que, o Sporting nestas 31 jornadas já teve 8 árbitros de Lisboa, mas também já teve 5 árbitros do Porto. Enquanto o Benfica, só teve direito por 6 vezes a árbitros de Lisboa, mas teve que suportar por 10 vezes árbitros da A. F. Porto. Mas, porque razão o Benfica é o único clube que já teve que levar por 10 vezes com árbitros da Associação do seu rival pelo título(Porto)! Isto é tão mais grave, porque o Benfica desde a época 2013/14, o máximo de nomeações de árbitros da sua própria Associação que teve numa época inteira foram 7 árbitros de Lisboa nomeados para os seus jogos na época 2014/15, como podes ver na parte vermelha do quadro em baixo. O Benfica continua a competir pelo seu histórico Penta, mas em termos de arbitragem tem sido obrigado a ultrapassar uma enorme desvantagem competitiva em relação ao F. C. Porto, que tem sabido aproveitar as beneses que usufrui do Fontelas Gomes. 

Como nos últimos 10 campeonatos, os títulos foram ganhos ou pelo Benfica ou pelo F. C. Porto, vamos concentrar a nossa atenção em analisar/comparar o rendimento destas duas equipas com árbitros de Lisboa e com árbitros do Porto.
Eis de seguida o quadro resumo, em que num dos lados estão contabilizados época a época todos os jogos do Benfica arbitrados por árbitros da A. F. Lisboa (a vermelho) ou da A. F. Porto, com o rendimento médio do clube com cada grupo de árbitros e do outro lado do quadro estão o nº total de jogos do F. C. Porto arbitrados por elementos da A. F. Lisboa ou da A. F. Porto (a azul) e os respetivos rendimentos médios. 

Nos 159 jogos (73 arbitrados por Lisboetas e 86 por portuenses), o Benfica conquistou 360 pontos, ou seja e, média conquistou 75% dos pontos possíveis com árbitros destas 2 Associações. Já o F. C. Porto em 162 jogos (82 arbitrados por Lisboetas e 80 por portuenses) conquistou 374 pontos, ou seja, conquistou em média 77% dos pontos possíveis. Este tem sido o rendimento médio do Benfica e do F. C. Porto quando são árbitrados por elementos da sua própria associação ou da Associação do seu principal rival. 

Como podem constatar em média o Benfica obtem melhor rendimento médio com os árbitros de Lisboa (79%) do que com os árbitros do Porto (73%) e o F. C. Porto mantem os mesmos 77% de rendimento médio com os árbitros de Lisboa e os do Porto, isto porque excepcionalmente, o Pedro Proença, arbitro de Lisboa foi um elemento escandalosamente favorável ao desempenho desportivo do F. C. Porto, com a agravante de ter sido um árbitro que era sistematicamente nomeado para os confrontos entres os 4 candidatos ao título (arbitrou 12 jogos do F. C. Porto contra os outros 3 candidatos ao título -Benfica, Sporting e Braga- e arbitrou 9 jogos do Benfica contra os outros 3 candidatos ao título, mas conseguiu que o Benfica conquistasse apenas 37% dos pontos possíveis nesses 9 jogos grandes e o F. C. Porto conseguisse conquistar 67% dos pontos possíveis em 12 jogos grandes por ele arbitrados). 

Atenção que, Pedro Proença é um caso a parte, é um árbitro de Lisboa, mas tem números mais consentâneos com um elemento extremamente favorável ao F. C. Porto, clube que com ele teve um rendimento médio muito superior a qualquer dos grandes de Lisboa A diferença favorável ao F. C. Porto em relação ao Sporting e ao Benfica é de 25% e 27% respetivamente. Logo, com o arbitro Pedro Proença, o F. C. Porto teve um rendimento muito superior ao Benfica, mesmo sabendo nós, que no total com todos os árbitros em 313 jogos, o Benfica conquistou 750 pontos (80% dos pontos possíveis) e o F. C. Porto conquistou 746 pontos (79% dos pontos possíveis), ou seja o Benfica conquistou mais 4 pontos que o F. C. Porto. Mesmo em relação ao Sporting que conquistou 636 pontos neste período (conquistou 68% dos pontos possíveis), ou seja, em média apenas menos 11% que o F. C. Porto conseguiu, logo a difernça de 25% que o Pedro Proença consegue criar sobre o próprio Sporting (o outro grande de Lisboa) está muito longe do que foi o rendimento médio dos clubes nos últimos 10 campeonatos 

Analisando no quadro que se segue o rendimento médio do Benfica nos jogos grandes arbitrados por elementos da A. F. Lisboa e comparativamente aos da A. F. Porto, comprova-se mais uma vez, que o clube obtem melhor rendimento médio com os árbitros de Lisboa do que com os do Porto.  

Veja os números com atenção, espero que sejam esclarecedores para si, no sentido de compreender melhor o efeito que as nomeações dos árbitros tem no campeonato nacional.

Outra curiosidade que se deteta é que nos jogos entre os grandes, é que: 
  • O F. C. Porto obteve melhor rendimento médio que o Benfica nos jogos arbitrados por elementos da A. F. Porto (57% contra 51%) e o Benfica obteve melhor rendimento médio que o F. C. Porto nos jogos arbitrados pelos elementos da A. F. Lisboa (75% e 73% respetivamente). No geral, nos 44 jogos grandes o Benfica conquistou 72 pontos (55% dos pontos possíveis), só que em 32 desses jogos, os árbitros eram claramente favoráveis o F. C. Porto (23 da A. F. Porto e 9 do Pedro Porença), tendo tido só 12 jogos grandes arbitrados por elementos de Lisboa (6 deles em Derbys contra o Sporting que também é da mesma Associação desses árbitros, não se pode dizer que há vantagem nesses jogos em ter Hugo Miguel, João Capela, Duarte Gomes ou João Ferreira). Já o F. C. Porto nos 45 jogos grandes teve nomeações favoráveis em 35 deles, (23 árbitros do Porto e 12 vezes o Pedro Proença). Não admira que obtenha um rendimento médio melhor nesses jogos contra equipas grandes.
  • Como vêm nos últimos 5 anos, do lado de possíveis árbitros de Lisboa nomeados para classicos está tudo negro, não há nem um árbitro de Lisboa para amostra, já não digo favorável ao Benfica, pois como já vimos pelos números do Pedro Proença, que está em 4 das 6 vezes que houve arbitros de Lisboa em clássicos nos últimos 10 campeonatos, logo o Pedro Proença que é de longe o arbitro que, diferencia mais estes 2 clubes que tem dividido os títulos entre si (Benfica e F. C. Porto) em Portugal. Ou seja, em 20 clássicos foram nomeados apenas 2 árbitros de Lisboa com os quais se pode dizer que os jogadores do Benfica estão mais desconfortáveis em campo do que os do F. C. Porto com eles e foram nomeados por 15 vezes árbitros amplamente favoráveis ao F. C .Porto (11 vezes da A. F. Porto e 4 vezes o Pedro Proença. É nestas condições que decorreram os confrontos diretos entre os candidatos e em que o Benfica está a lutar por um histórico Penta Campeonato! 
  • Nos confrontos diretos contra o Sporting arbitrados por elementos de Lisboa, o Benfica (67%) teve um melhor rendimento médio do que o F. C. Porto (33%). Já com o árbitros da A. F. Porto, nos confrontos diretos contra o Sporting, o F. C. Porto (71%) teve um melhor rendimento médio do que o Benfica (61%). A residência do arbitro faz diferença.
  • Nos confrontos diretos contra o Braga arbitrados por elementos de Lisboa, o Benfica (90%) teve um melhor rendimento médio do que o F. C. Porto (71%). Já com o árbitros da A. F. Porto, nos confrontos diretos contra o Braga, o F. C. Porto (87%) teve um melhor rendimento médio do que o Benfica (72%). A residência do arbitro faz diferença. Espero que tenha sido esclarecedor para si o efeito de nomear árbitros da A. F. Porto ou de Lisboa.


Sabe o C. A. que está a beneficiar um dos clubes na luta pelo título, e sabem todos os adeptos!
Alguém compreende que isto se passe impune! E ainda seja premiado com o clássico.

Todos sabemos que Artur Soares Dias ou Jorge Sousa quase nunca assinalam decisões arbitrais desfavoráveis ao F. C. Porto, os jogadores portistas até podem insultar publicamente a vista de todo o Estádio do Dragão o Artur Soares Dias, que ele mesmo que tenha que rasgar completamente as vestes/insígnias de internacional, ele optará por não expulsar um jogador portista, pois há que garantir que nenhuma decisão arbitral desfavorável ao clube, seja tomada se tal poder potencialmente vir a prejudicar as hipóteses de sucesso desportivo do F. C. Porto. 
Jorge Sousa, também nunca expulsará um jogador do F. C. Porto, mesmo que esse jogador esteja de cabeça completamente perdida, como aconteceu ao Bruno Alves na final da Taca da Liga em 2009/10. Veja as imagens desse jogo e depois diga-me se Jorge Sousa com a condescendência demonstrada nesse dia para com Bruno Alves algum dia apressadamente iria querer expulsar um jogador (Zivcovic), logo após apenas 6 minutos em campo, sem que esse jogador tenha agredido, tentado agredir ou tenha feito uma falta brutal que ponha em risco a integridade física do seu adversário, ou cortado com a mão irregularmente uma bola de golo. Incrivelmente Jorge Sousa, na expulsão do jogador do Benfica, nem sequer equacionou advertir verbalmente o Zivcovic, por uma vez que seja, aconselhando-lhe a ter mais calma caso tivesse considerado que o Zivcovic entrou na partida com energia em excesso ou estivesse a usar maior agressividade do que aquela que ele já tinha permitido ao Filipe aos 12 minutos ou Ricardo que atinge com os pitons no joelho do Cervi nesse jogo, sem sequer Jorge Sousa mostrar um amarelo nesses lances. Vejam as imagem da arbitragem do Jorge Sousa nese jogo e na final da Taça da Liga 2009/10 e depois digam-me se compreendem como se consegue expulsar alguém em 6 minutos, no F. C. Porto - Benfica.

Percebem agora porque Jorge Sousa expulsou Zivcovic no F. C. Porto - Benfica (1ª volta)! O pior é que o Jorge Sousa, só se deve estar a lamentar do seu F. C. Porto não ter conseguido aproveitar esses 15 minutos em superioridade númerica para fazer um golo e vencer mais um clássico. Onde está a equidade na competição, Conselho de Arbitragem?

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