segunda-feira, 24 de março de 2014

NOMEAÇÃO PARA O F.C. PORTO - BENFICA

ESTATISTICAMENTE, QUAL É O  MELHOR ARBITRO PARA O PORTO-BENFICA?

Como sabem neste Blog analisamos a influência que as decisões arbitrais tiveram de uma forma objetiva no rendimento desportivo dos 4 candidatos ao titulo.
  • Os pontos conquistados antes de uma expulsão e sem o efeito de nenhum último golo de penalti, são considerados PONTOS CONQUISTADOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA.
  • Todos os pontos que dependeram diretamente de uma decisão arbitral relevante (PENALTI OU EXPULSÃO) são aqui considerados PONTOS ACRESCENTADOS COM INFLUÊNCIA ABRITRAL DIRETA.

Para não entrarmos em avaliações subjetivas das decisões arbitrais concentramos a nossa analise nos dados estatísticos da arbitragem, para objetivamente constatarmos, se houver, uma tendência do arbitro.

Para determinar um rendimento médio de uma equipa e analisar todos os jogos de um arbitro acreditamos serem suficientes e esclarecedores agregar os dados de 6 campeonatos.

O critério utilizado foi o de determinar qual é o rendimento médio do clube (Benfica e do F.C. Porto) nas últimas 6 épocas e constatamos que nesses 174 jogos foram as duas equipas com melhor % de aproveitamento de pontos na Liga Zon Sagres.

Estas duas equipas mesmo sem considerar os pontos acrescentados diretamente com um último golo obtido de penalti ou os pontos acrescentados após uma expulsão, ou seja, os sem influência arbitral direta estes clubes conquistariam as seguintes % de pontos:
  • Nestas últimas 6 épocas o Benfica conquistou 75% DOS PONTOS EM DISPUTA SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA (393 pontos dos 405 oficialmente conquistados).
  •  Nestas últimas 6 épocas o F.C. Porto conquistou 75% DOS PONTOS EM DISPUTA SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA (389 pontos dos 424 oficialmente conquistados).


São claramente as 2 equipas portuguesas com melhor rendimento médio nos últimos anos, consistentemente foram as 2 equipas com melhores % de aproveitamento dos pontos em disputa. Todos os adeptos sabem que as decisões arbitrais podem interferir diretamente nos pontos conquistados pelos clubes, é aceitável encontrarmos pequenas variações nos rendimentos médios dos clubes consoante o arbitro em concreto.


Como seria espetável o rendimento médio destas equipas somente nos jogos contra os outros 3 candidatos ao titulo (34 jogos até este momento) é inferior ao seu rendimento médio contra todos os clubes em (-12%) para o F.C. Porto e (-20%) para o Benfica,  sendo que em termos de PONTOS CONQUISTADOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, essa diminuição no rendimento médio destas equipas nos jogos grandes seria de (-13%) para o F.C. Porto e (-10%) para o Benfica.

Nos 34 jogos de confronto direto entre as equipas 4 candidatas ao titulo nas últimas 6 épocas, somente com os últimos golos de penalti e alterações no marcador após expulsões temos, assim 16 pontos de diferença entre F.C. PORTO E BENFICA. Isto quer dizer que se não houvesse nenhum penalti que representasse diretamente pontos ou alteração no marcador após uma expulsão, nos jogos grandes o F.C. Porto conquistaria menos 8 que os pontos que oficialmente arrecadou e o Benfica mais 8 pontos do que aqueles que oficialmente arrecadou, este é o efeito direto das decisões arbitrais no rendimento destas 2 equipas nos jogos grandes.

COMPARATIVO DO RENDIMENTO MÉDIO DO CLUBE COM TODOS OS ARBITROS VERSUS O RENDIMENTO MÉDIO DO CLUBE NOS JOGOS ENTRE CANDIDATOS


Como para o Benfica, os principais rivais são o F.C. Porto, Braga e Sporting, logo os 66% dos pontos em disputa CONQUISTADOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA SERIAM O LIMITE MINIMO tolerável para qualquer arbitro analisado individualmente. Isto partindo do princípio que um arbitro, após dirigir vários jogos quer contra grandes adversários quer contra clubes muito inferiores, o Benfica não pode ter com esse arbitro mesmo assim, uma percentagem inferior a esses 66% ou pior ainda, ter uma percentagem inferior aos 58% oficialmente conquistados nos jogos grandes.

O mesmo critério se aplica em relação ao F.C. Porto, ou seja O LIMITE MINIMO SÃO OS 62% CONQUISTADOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, que com os pontos acrescentados por último golo de penalti ou após expulsão passou a ser de 70% dos pontos conquistados oficialmente.

O ARBITRO NUNCA DEVE SER PARA QUALQUER CLUBE UM OBSTÁCULO MAIOR QUE OS SEUS 3 MAIORES ADVERSÁRIOS NO CAMPEONATO, logo não deve ser nomeados qualquer arbitro que consegue diminuir o rendimento pontual de uma destas equipas para menos de 60% de pontos conquistados em média. 

No quadro seguinte estão os dados comparativos das % de aproveitamento de pontos em todos os jogos destes 6 últimos campeonatos com cada um dos possíveis árbitros nomeados para este clássico entre o Benfica e o F.C. Porto. A ordem sobre o qual os árbitros estão colocados daqueles que os 2 clubes tem rendimentos mais iguais para aqueles que mais diferenciam o rendimento dos 2 clubes.

O histórico dos últimos 6 anos não aconselham a nomeação de alguns árbitros para o próximo F.C. Porto-Benfica da 1ª mão das meias-finais da taça de Portugal. Quando analisados estatisticamente dados das equipas com cada um dos principais árbitros, temos que nunca deveriam ser nomeados para um jogo grande um árbitro que influenciam o rendimento de uma equipa ao ponto do seu desempenho médio nos jogos dirigidos por esse arbitro ser inferior em mais de 20% ao rendimento médio do seu rival.

Os árbitros que desequilibram mais o rendimento pontual destas duas equipas foram por esta ordem o OLEGÁRIO BENQUERENÇA, BRUNO PAIXÃO, JORGE SOUSA, PEDRO PROENÇA, BRUNO ESTEVES E HUGO MIGUEL. Nenhum destes 6 árbitros se tem revelado imparcial ao ponto de conseguir garantir que o rendimento pontual destas 2 equipas seja muito igual tal como indicia a média geral das equipas nos 174 jogos com todos os árbitros.

O que pensa da nomeação do Marco Ferreira para o Porto-Benfica?
E vejam melhor (GIFs do blog A minha Chama).

O arbitro neste clássico teve alguns erros disciplinares como as imagens documentam, além da duvida numa queda na área do Luisão com o Alex Sandro.

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